quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Minhas Cartas Extraviadas

Alguns fogem, escondem-se dentro de si mesmos, outros choram, outros fingem... Há aqueles que maltratam os outros, há aqueles que maltratam a si mesmos...
Pois bem, eu escrevo cartas. Cartas a mim mesma, cartas a quem me fez chorar, cartas a quem me fez sorrir, cartas a quem simplesmente compartilhou o momento... E acredito ser esse o ponto chave para se descobrir (e diferenciar) personalidades: a forma como as pessoas lidam com a dor.
Ao contrário dos que extravasam sentimentos para o mundo, eu escrevo cartas que jamais serão lidas pelas pessoas às quais se destinam.
Parafraseando Martha Medeiros, são cartas de ficar.
Cartas de dor, de força, de orgulho...
Aqui não escrevo memórias, não conto as histórias que desejo esquecer, mas a paixão que senti ao vivenciá-las.
Embora não encontrem seus destinatários, elas encontram a razão pela qual foram criadas: para que eu, ao olhar para trás, perceba a intensidade da minha força.
Segue uma série desalinhada e sem ordem de desabafos, ora discretos, ora histéricos, àqueles que receberam mais do que doaram, àqueles que amaram menos que deveriam e àqueles que, por alguma razão, deixaram sua marca na história da minha vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

Orgulinho :)